O filme intitulado “SORRY” que tem a duração de apenas 1 minuto e 58 segundos, ganhou o *Óscar* de melhor curta-metragem. No entanto, a sua mensagem é profunda. Temos de aprender não só a ter o papel de um ser humano, mas a «SER HUMANO».
O elevador não se move muito
devido ao individualismo e pelo direito que cada um *acredita ter*. Numa
sociedade onde o individualismo é enaltecido, muitas vezes vemos os interesses
pessoais sobrepondo-se aos interesses dos outros. Este fenómeno pode
manifestar-se de diversas formas, desde a busca desenfreada pelo sucesso
pessoal até à falta de empatia para com os outros membros da comunidade. Quando
cada indivíduo prioriza apenas as suas necessidades e ambições, o bem-estar
coletivo pode ser negligenciado. Esta falta de solidariedade pode conduzir a
uma sociedade fragmentada, onde a cooperação e o apoio mútuo são substituídos
pela competição e pela indiferença. Assim, é essencial encontrar um equilíbrio
entre o respeito pelos interesses individuais e a promoção do bem comum, de
forma a construir uma comunidade mais coesa e sustentável.
“Acredito que esta
incapacidade se deve tanto à genética, como ao ambiente em que cada um cresceu.
Assisto ao mesmo quando estacionam indevidamente nos lugares de parqueamento
destinados a pessoas com deficiência e se vão embora, ignorando mesmo qualquer
chamada de atenção. A sociedade humana, provavelmente, terá sido sempre assim,
de formas diferentes. Por isso quando me falam em contribuir para causas longe
de mim, e depois vejo ao meu lado situações em que posso contribuir para ajudar quem
precisa, concluo, que o ego e a sua necessidade de identificação com algum tipo
de forma, torna o ser humano egoísta e centrado apenas nele próprio. Esta curta-metragem
demostra muito bem esse individualismo. Esta vida não é para ser fácil, é para
nos fazer evoluir. O difícil é ligar os pontos”, considerou Margaria Coelho,
num comentário sobre esta curta-metragem.
Quantas vezes assistimos a este tipo de atitudes e
a este tipo de comportamentos?
Com o contributo de Margarida Batista Coelho:
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